Pela correcção de injustiças e valorização da experiência profissional, os trabalhadores da EDP vão estar em greve quarta-feira, 24, estando prevista uma concentração nacional junto à sede da empresa, em Lisboa, às 11h30. Em comunicado, o Secretariado da Direcção Nacional da Fiequimetal informa que os trabalhadores de todas as empresas do grupo exigem subidas nas bases remuneratórias (BR) e generalização da remuneração por antiguidade (diuturnidades).

«A EDP tem condições para atender estas justas reivindicações. Está nas mãos da Administração evitar a agudização de um conflito, que é da sua inteira responsabilidade, porque nos últimos anos ignorou e rejeitou propostas da Fiequimetal para melhorar as condições de trabalho», refere a Federação, adiantando que «os lucros da EDP falam por si!», não sendo possível «esconder» os 946 milhões de euros registados nos primeiros nove meses de 2023 (mais 83 por cento do que no mesmo período em 2022.

Entretanto, o descontentamento que se generaliza tem tido expressão na boa adesão à greve às horas extraordinárias, desde 1 de Dezembro de 2023, com impactos concretos na reposição de avarias e em trabalhos programados.