Perspectiva-se luta nas cantinas
«Temos direito a uma vida melhor! Vamos lutar por melhores salários!» – apelou a FESAHT/CGTP-IN, quando deu a conhecer, no final de Dezembro, a posição patronal na última reunião de negociação do contrato colectivo de trabalho (CCT) para o sector das cantinas, refeitórios e fábricas de refeições.
A associação patronal AHRESP apresentou uma proposta de revisão geral do CCT, na qual insiste em: horários concentrados de 12 horas, adaptabilidade de horários até 12 horas e «banco» de horas; polivalência de funções; redução substancial do pagamento do trabalho suplementar, do trabalho em dia feriado e em dia de descanso semanal; redução de direitos nas férias; agravamento das condições de transferência de local de trabalho; eliminação do quadro de densidades e da actividade sindical.
Além disso, «propôs um aumento miserável dos salários para 2024».
A AHRESP comunicou à FESAHT que já tinha assinado tal proposta com a estrutura da UGT, mas esta «não representa trabalhadores neste sector e assina tudo o que lhe põem à frente», protestou a federação, frisando que «não aceita ser posta perante factos consumados e, muito menos, quando a proposta salarial é miserável e são postos em causa direitos importantes dos trabalhadores».