Médicos no Reino Unido por melhores salários

No Reino Unido, médicos, sobretudo os jovens em início de carreira, levaram a cabo uma greve de seis dias para reforçar a exigência de aumentos salariais. Foi a paralisação mais longa em 75 anos do Serviço Nacional de Saúde.

 

Médicos fizeram a mais longa greve em 75 anos de Serviço Nacional de Saúde

Médicos britânicos filiados na Associação Médica Britânica (AMB) realizaram uma greve de seis dias, entre 3 e 8 de Janeiro, para exigir melhorias salariais, em especial para os mais jovens. Para a AMB, é muito decepcionante ver-se obrigada a realizar uma paralisação como esta, pois os médicos procuram evitar greves em apoio às suas exigências, para não prejudicar os doentes, recorrendo a tal medida só em último recurso.

A greve avançou após o governo britânico considerar que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) atravessa, neste começo de 2024, um dos períodos mais difíceis da sua existência.

Seis dias de paralisação tiveram enormes impactos nas consultas programadas e influenciaram a atenção médica a casos ainda existentes relacionados com a pandemia de COVID-19.

A greve de 144 horas, a mais longa em 75 anos do SNS e protagonizada sobretudo por médicos internos, em início de carreira, afectou todas as esferas da saúde, com excepção das urgências.

Também os trabalhadores do metro no Reino Unido convocaram greves para Janeiro, depois de rejeitarem aumentos salariais de cinco por cento, considerados insuficientes face à subida do custo de vida.

Técnicos e operários de manutenção do metro paralisaram a 5 e 6 e recusam-se até 12 de trabalhar nas folgas e de fazer horas extraordinárias. Em paralelo, os empregados do metro de Londres fizeram greve a 7 e 8, enquanto operários de sinalização e revisores param de 9 a 12 deste mês.

 



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