Reino Unido: greves de médicos e trabalhadores do metro em Janeiro

Os médicos internos do Reino Unido, que constituem metade dos efectivos do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), paralisaram três dias na semana passada, para exigir aumentos salariais.

Segundo a imprensa britânica, a greve abrange os jovens médicos, membros da Associação Médica Britânica.

Exigindo um aumento salarial de 35 por cento, tendo em conta anos de aumentos abaixo da inflação, os médicos internos convocaram mais uma greve, esta de seis dias, entre 3 e 9 de Janeiro próximo.

«Compreendo que as pessoas estejam aborrecidas por não haver consultas nos dias de greve mas, se não actuarmos agora, dentro de cinco ou 10 anos não haverá médicos e essas consultas serão muito mais difíceis do que são agora», afirmou Hamish Bain, membro de um piquete de greve no University College Hospital, de Londres.

No metro exige-se aumento
Trabalhadores do metro britânico vão levar a cabo paralisações nos primeiros dias do novo ano exigindo melhorias salariais.

Membros dos sindicatos associados ao sector anunciaram a intenção de fazer greve depois de rejeitarem um aumento de salários de cinco por cento, considerado insuficiente face ao aumento do custo de vida no Reino Unido.

Técnicos e operários de manutenção do sistema de transporte subterrâneo paralisarão as suas actividades nos dias 5 e 6 de Janeiro. Além disso, não irão trabalhar nos dias de descanso ou em horas extraordinárias até 12 do próximo mês.

Em paralelo, os empregados do centro de controlo do metro de Londres também vão realizar uma greve nos dias 7 e 8 de Janeiro, enquanto os operários de sinalização e o pessoal de controlo de viagens paralisam de 9 a 12.

O maior sindicato britânico do sector dos transportes, o RMT, considera que é inadmissível que só se ofereçam aumentos de salários abaixo dos níveis de inflação.

 



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