China e EUA dialogam sobre relações bilaterais

Os pre­si­dentes dos EUA e da China, e res­pec­tivas de­le­ga­ções, es­ti­veram reu­nidos, no dia 15, em São Fran­cisco. Dis­cu­tiram as tensas re­la­ções e a «gestão das di­fe­renças» entre os dois países e, também, ques­tões re­gi­o­nais e as­suntos glo­bais.

Pre­si­dentes Joe Biden e Xi Jin­ping reu­niram-se em São Fran­cisco

De­correu na se­mana pas­sada, na ci­dade norte-ame­ri­cana de São Fran­cisco, a 30.ª reu­nião de Lí­deres Eco­nó­micos do Fórum de Co­o­pe­ração Eco­nó­mica Ásia-Pa­cí­fico (APEC). O evento contou com mais de um mi­lhar de par­ti­ci­pantes, entre os quais di­ri­gentes dos 21 países que in­te­gram o me­ca­nismo.

À margem da­quela reu­nião, os pre­si­dentes Jo­seph Biden, dos EUA, e Xi Jin­ping, da Re­pú­blica Po­pular da China, reu­niram-se na­quela ci­dade, com o anun­ciado ob­jec­tivo de pro­curar me­lhorar as re­la­ções entre os dois países, mar­cadas por ten­sões e di­ver­gên­cias.

O mi­nistro chinês dos Ne­gó­cios Es­tran­geiros, Wang Yi, afirmou que o en­contro per­mitiu a «gestão das di­fe­renças» e am­pliou a co­o­pe­ração bi­la­teral e con­si­derou que os dois países «devem e podem en­con­trar a ma­neira cor­recta de manter uma boa re­lação», porque «esta é uma ine­vi­ta­bi­li­dade his­tó­rica, a ten­dência dos tempos e a ex­pec­ta­tiva dos povos». Do seu lado, a Casa Branca in­dicou que os dois lí­deres con­ver­saram sobre a «con­tínua im­por­tância de manter li­nhas de co­mu­ni­cação abertas», os laços bi­la­te­rais e vá­rias ques­tões re­gi­o­nais e as­suntos glo­bais.

Um co­mu­ni­cado con­junto, di­fun­dido após a Ci­meira, as­si­nalou que os dois chefes de Es­tado «acor­daram em re­tomar, na base da igual­dade e do res­peito, a in­te­racção de alto nível entre os dois exér­citos, as reu­niões de tra­balho entre os mi­nis­té­rios de De­fesa chinês e norte-ame­ri­cano e as ses­sões do me­ca­nismo de con­sulta sino-norte-ame­ri­cano sobre se­gu­rança mi­litar no mar».

O en­contro re­a­lizou-se num mo­mento em que os EUA têm vindo a aci­catar as ten­sões em torno de Taiwan, re­for­çado a sua pre­sença mi­litar junto à China e pro­mo­vido ali­anças mi­li­tares na re­gião Ásia-Pa­cí­fico, no­me­a­da­mente a cri­ação do AUKUS e a re­ac­ti­vação plena do Quad.





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