Repetem-se os grandes incêndios na ilha da Madeira
Numa primeira leitura sobre os recentes incêndios nos concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Câmara de Lobos, Calheta e Porto Moniz, a CDUconsidera que se devem à desestruturação do mundo rural, ao desordenamento do território, ao desordenamento florestal e a uma profunda falta de educação florestal/cívica nas ilhas da Madeira e Porto Santo.
«Mais do que um ou outro caso de mão criminosa», estes desastrosos incêndios florestais – que se iniciaram no dia 4 de Outubro – têm como «causa mais remota» a «falta de investimento público direccionado para a prevenção, a insuficiência da intervenção dos poderes públicos no ordenamento do território, no planeamento florestal» e «o desleixo das entidades governativas quanto à intervenção e recuperação de áreas ardidas», acusa a CDU.
Ainda segundo esta força política, estes incêndios florestais «deixam a nu as falsas promessas dos governantes de que tudo fariam para proteger a floresta na ilha da Madeira». «A escassez de linhas corta-fogo florestal, a progressiva proliferação do eucalipto, naquela que tem sido uma errática política florestal, faz com que reafirmemos a necessidade de serem consideradas medidas urgentes, no novo quadro parlamentar, através de propostas que garantam a eficaz intervenção sobre as causas dos problemas», sublinha a CDU.