«Nem mais uma hora extra», reclama a FNAM

A caravana promovida pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), intitulada «nem mais uma hora extra», que arrancou no Porto, continua a percorrer o País: na semana passada esteve em Viana do Castelo e Penafiel; na terça-feira, 19, passou pela Guarda; hoje, 22, estará em Viseu.

Num comunicado de segunda-feira, a FNAM denuncia a intimidação feita pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho a vários médicos, coagindo-os e obrigando-os a trabalhar mais do que as 150 horas suplementares previstas na lei. Como resultado, acrescenta, o Serviço de Urgência funcionou no fim-de-semana com menos profissionais do que é necessário.

Para a estrutura sindical, «a intimidação, a chantagem e os atropelos são consequência de administrações que abriram mão de colocar os utentes em primeiro lugar e escolhem não respeitar a lei, em vez de assumir a evidência de que faltam médicos para que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continue a cumprir com o seu papel». Num comunicado anterior, a FNAM assumia já serem «cada vez mais os médicos a recusarem exceder o limite das 150 horas suplementares», recusando-se dessa forma a serem coniventes com o Governo ao colocar em risco a qualidade da prestação de serviço de saúde.

Pela defesa e valorização da carreira médica e do SNS, a FNAM convocou greve para 17 e 18 de Outubro e 14 e 15 de Novembro, com concentrações regionais em Outubro, e uma manifestação nacional, às 15h00 de dia 14 de Novembro junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.




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