Luta na EMARP saiu à rua em Portimão

Os trabalhadores da Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão fizeram greve, por 24 horas, no dia 8, sexta-feira, e desfilaram durante a manhã nas principais artérias da cidade, até aos Paços do Concelho, com passagem pela sede da EMARP.

Para o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, «esta jornada de luta, com grande impacto público, registou uma forte adesão, o que é bem demonstrativo da unidade e da determinação dos trabalhadores em defenderem as suas reivindicações e em exigirem respostas concretas aos seus muitos problemas, que a administração da EMARP insiste em ignorar».

Ao noticiar a luta – que inclui também a realização de greve ao trabalho suplementar, por tempo indeterminado –, o STAL/CGTP-IN recordou que, «a par da denúncia da pressão e da intimidação constantes de que os trabalhadores são alvo», são exigidas, «entre outras medidas, a recuperação do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira; a actualização do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco; a revisão da tabela salarial; a reposição das 35 horas semanais de trabalho, sem perda de remuneração, e das diferenças entre os níveis remuneratórios das categorias profissionais; o fim das sobrecargas de trabalho; e o reforço do investimento em meios técnicos e humanos».

O Executivo municipal não pode «continuar a ter uma atitude de indiferença em relação ao actual clima laboral que se vive na EMARP», pois o município é o único accionista da empresa.

O sindicato frisou que «trabalhadores valorizados e com dignidade profissional respeitada são o garante da prestação de serviços públicos de qualidade».

A jornada foi acompanhada por uma delegação do PCP, cuja Comissão Concelhia emitiu uma nota de imprensa, valorizando a luta, elogiando a coragem e a determinação dos trabalhadores e declarando solidariedade.

 



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