Trabalhadores da Frulact, em Tortosendo, realizaram no dia 9 uma greve de 24 horas. A paralisação, decidida em plenário, deve-se sobretudo à falta de respostas da administração ao caderno reivindicativo apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB).

Os cerca de 120 trabalhadoras da unidade fabril, que produz ingredientes à base de frutas, exigiram aumentos salariais que acompanhem o recente aumento do custo de vida, bem como a criação de um subsídio de turno para corresponder à penosidade acrescida do trabalho nocturno e por turnos rotativos.

De acordo com uma nota de imprensa enviada pelo sindicato à comunicação social, em causa está também a aplicação arbitrária de um «contrato colectivo negociado com o sindicato da UGT», em particular, a trabalhadores que «estão organizados na CGTP». Assim, o acolhimento da sugestão de instrumento de regulação colectiva de trabalho do SINTAB foi outra das principais exigências que marcaram a jornada de luta.