Protestos anti-governamentais na Moldávia contra crise económica e gastos militares

Um piquete antigovernamental foi instalado defronte da embaixada dos EUA, em Chisinau, para protestar contra a presidente do país, Maia Sandu, pelas suas políticas económicas e sociais e o seu alinhamento com a política de confrontação e guerra promovida pelos EUA, a NATO e a UE.

Durante o protesto na capital da Moldávia, no dia 31 de Maio, oradores expressaram o seu descontentamento com a situação económica e com o apoio de Washington ao governo que, de acordo com as intervenções, exerce pressões sobre a oposição de esquerda. Antes, foi organizada uma acção semelhante em frente à missão diplomática francesa em Chisinau.

Desde o Verão de 2022 que se realizam na Moldávia protestos da oposição, com os manifestantes a acusar os governantes de não fazer frente à crise económica e à queda do nível de vida. A oposição também se insurge contra a decisão das autoridades de aumentar os gastos militares e exige a reorientação de verbas para o sector social. Neste ambiente, a primeira-ministra moldava, Natalia Gavrilita, demitiu-se em Fevereiro deste ano.

Em 2022, manifestações similares em Chisináu foram reprimidas pelas forças policiais. Em Outubro, a polícia de choque dispersou manifestantes «acampados» numa praça entre o parlamento e a presidência.

As autoridades moveram processos judiciais contra dirigentes oposicionistas e suspenderam as licenças de seis canais de televisão.




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