Negociação avançou no Metro
«Isto é um avanço na negociação», afirmaram as organizações sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, ao anunciarem os resultados de uma reunião com a administração, no dia 17, e a suspensão das greves marcadas para dias 18, 23 e 30 de Maio.
Ficou acordada, como se refere no comunicado, uma actualização salarial de três por cento, acrescendo 31 euros nas remunerações mais baixas (níveis 1 a 10 da tabela salarial de não chefias), com efeitos a 1 de Janeiro.
Será pago meio complemento aos reformados, à data de 1 de Outubro de 2022, como sucedeu com os pensionistas do sector bancário.
A vigência do Acordo de Empresa foi prorrogada dois anos, até ao final de 2028.
A administração assumiu compromissos para propor à tutela o pagamento das variáveis em dívida (férias e subsídio de férias), bem como para abrir negociações sobre o Regulamento de Carreiras e a redução do período normal de trabalho (de 39 para 37,5 horas, até 1 de Outubro de 2024).
A decisão do STRUP (sindicato da Fectrans/CGTP-IN) e mais cinco organizações foi comunicada aos trabalhadores no dia seguinte, em plenário, ficando as atenções focadas agora na próxima reunião com a administração, no dia 31.