Todos ao 1.º de Maio para exigir valorização dos trabalhadores

Sob o lema «Mais salários! Mais direitos! Melhores pensões!», a CGTP-IN promove a celebração do Dia Internacional dos Trabalhadores em 32 localidades, para dar força à luta que prossegue todos os dias.

Ao aumento brutal do custo de vida os trabalhadores respondem com luta

«Para garantir uma vida digna é urgente valorizar o trabalho e os trabalhadores», destaca-se no manifesto, que tem sido distribuído por dirigentes e delegados sindicais, a apelar à participação nas manifestações e concentrações.

Recordando que «a luta e a resistência dos trabalhadores têm marcado estes tempos difíceis de aumento brutal do custo de vida», assinala-se que «o poder de compra que tem sido retirado a quem trabalha ou trabalhou contrasta com o colossal aumento dos lucros do grande capital», enquanto «o patronato aproveita a situação geral para atacar os direitos e aumentar a exploração».

Para a CGTP-IN, «é possível viver melhor no nosso País», para o que é preciso garantir «uma real valorização do trabalho e dos trabalhadores, com o aumento dos salários e pensões», em valores «que invertam a perda do poder de compra e possibilitem a elevação das condições de trabalho e de vida».

Como medidas «possíveis, que só dependem da opção política do Governo e da maioria que o suporta», insiste-se na fixação de preços máximos dos bens e serviços essenciais e na efectiva taxação dos lucros, a par da defesa dos serviços públicos e da garantia do direito à habitação.


Nas ruas por todo o País

No programa das comemorações, envolvendo sindicatos, federações e uniões, destaca-se a manifestação em Lisboa, com início marcado para as 14h30, no Martim Moniz, em direcção à Alameda D. Afonso Henriques, onde vai intervir Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN.

Estão marcadas concentrações e manifestações, festas populares, exposições, provas desportivas e iniciativas para crianças em todos os distritos e nas regiões autónomas:

Aveiro, 15h00, do Largo da Estação até à Praça da República;

Beja, 10h00, da Casa da Cultura até ao jardim público; Ervidel, 13h00, Barragem do Roxo; Pias, 13h00, Barragem do Enxoé;

Guimarães, 15h00, Largo do Toral (iniciativa distrital de Braga);

Bragança, 14h00, Praça Cavaleiro de Ferreira;

Castelo Branco, 14h30, Praça 25 de Abril; Covilhã, 15h00, dos Leões da Floresta para o jardim público); Tortosendo, 10h00, da Associação de Reformados para a Praça da Liberdade;

Coimbra, 15h00, da Praça da República para a Praça 8 de Maio; Figueira da Foz, 15h00, jardim municipal;

Évora, 15h00, do Teatro Garcia Resende até à Praça 1.º de Maio;

Faro, 10h00, do Largo do Mercado Municipal até ao Teatro das Figuras;

Guarda, 15h00, do Largo João de Almeida até à Alameda de Santo André;

Leiria, 15h00, Jardim da Almuinha Grande;

Portalegre, 10h30, do Centro Comercial Fontedeira até ao monumento aos mortos da Grande Guerra;

Porto, às 15h00, manifestação pelas ruas da baixa, com início e fim na Avenida dos Aliados, seguindo-se intervenções de dirigentes sindicais;

– RA Açores, em Angra do Heroísmo (10h00, Praça Velha), na Horta (13h00, Parque Vitorino Nemésio) e em Ponta Delgada (11h00, Parque Florestal do Pinhal da Paz);

– RA Madeira, Funchal, 10h30, da Assembleia Legislativa para o Jardim Municipal;

Santarém, 15h00, da Segurança Social até ao Jardim da República;

Setúbal, 15h00, da Praça do Brasil até ao coreto na Avenida Luísa Todi; Grândola, 15h00, Jardim 1.º de Maio; Sines, 10h00, Jardim das Descobertas;

Torres Vedras, na ExpoTorres, iniciativas a partir das 9h30, intervenções sindicais às 16h30;

Viana do Castelo, 15h00, do Largo da Estação, pela Avenida dos Combatentes, até à Praça da República;

Vila Real, 15h00, Avenida Carvalho de Araújo;

Viseu, 15h00, de Santa Cristina até ao Rossio; Lamego, 14h30, Avenida Alfredo de Sousa; Mangualde, 14h30, Largo Dr. Couto.

 



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