O CESP/​CGTP-IN saudou os tra­ba­lha­dores do Grupo Luz Saúde, do dis­trito de Lisboa, que «ade­riram de forma muito ex­pres­siva à greve re­a­li­zada no dia 6 de Abril, com o en­cer­ra­mento de vá­rios ser­viços». Na nota di­vul­gada nessa tarde, o sin­di­cato des­tacou a «de­mons­tração de uni­dade e co­ragem» de todos os que par­ti­ci­param no pi­quete de greve, man­tido à porta do Hos­pital da Luz, em Lisboa, e que contou com a pre­sença da Se­cre­tária-geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha.

A pa­ra­li­sação, das 8 às 24 horas, foi con­vo­cada «em de­fesa do justo au­mento dos sa­lá­rios, para todos os tra­ba­lha­dores», e pela apli­cação do con­trato co­lec­tivo de tra­balho em vigor.

Esta foi «uma clara res­posta» à re­cusa pa­tronal de au­mentar os sa­lá­rios, en­quanto a em­presa apre­senta «in­ves­ti­mentos e lu­cros de mi­lhões». Agora, «os tra­ba­lha­dores estão ainda mais unidos e de­ter­mi­nados em levar por di­ante a luta, caso a em­presa con­tinue ir­re­du­tível».

Pelos mesmos ob­jec­tivos, os tra­ba­lha­dores ti­nham feito greve a 18 de Março. Na al­tura, o CESP anun­ciou que iria apre­sentar queixa, por che­fias terem ame­a­çado marcar falta in­jus­ti­fi­cada a quem aderiu à pa­ra­li­sação. Foi, logo nesse dia, anun­ciada nova greve a 6 de Abril.

Vão ser mar­cados ple­ná­rios, para ana­lisar com os tra­ba­lha­dores a po­sição que os re­pre­sen­tantes pa­tro­nais as­sumam, quer pe­rante nova ten­ta­tiva do sin­di­cato para ne­go­ciar as rei­vin­di­ca­ções, quer numa reu­nião mar­cada para dia 21, no Mi­nis­tério do Tra­balho, re­la­ti­va­mente à apli­cação do con­trato co­lec­tivo.

O sin­di­cato apela, desde já, à par­ti­ci­pação de todos no 1.º de Maio.