Agricultores em luta em Aveiro e Coimbra

A União dos Agri­cul­tores e Bal­dios do Dis­trito de Aveiro (UABDA) pro­moveu, ontem, 15, uma con­cen­tração, junto ao Mer­cado de Es­tar­reja, contra o au­mento do custo de vida e dos custos dos fac­tores de pro­dução e pela va­lo­ri­zação dos preços ao pro­dutor e por mais e me­lhores apoios à Agri­cul­tura Fa­mi­liar. O pro­testo partiu de Vá­lega, numa marcha de trac­tores pela Es­trada Na­ci­onal 109, e contou com o apoio da Con­fe­de­ração Na­ci­onal da Agri­cul­tura (CNA).

Num do­cu­mento en­viado ao Pre­si­dente da Re­pú­blica, ao Go­verno e Mi­nis­tério da Agri­cul­tura e Ali­men­tação, à Co­missão da Agri­cul­tura na As­sem­bleia da Re­pú­blica, aos par­tidos com as­sento par­la­mentar, à Di­recção Re­gi­onal da Agri­cul­tura da Beira Li­toral e à Câ­mara de Es­tar­reja, a UABDA re­clama «me­didas ur­gentes» em «de­fesa da pro­dução na­ci­onal e por ren­di­mentos dignos aos pro­du­tores», como con­di­ções para es­co­a­mento da pro­dução de leite, carne, fruta e hor­tí­colas a preços justos, através da cri­ação de uma lei que proíba as vendas com pre­juízo ao longo de toda a ca­deia agro-ali­mentar.

 

Coimbra

No dia 20 de Fe­ve­reiro, os agri­cul­tores do Vale do Pranto, or­ga­ni­zados pela As­so­ci­ação Dis­trital dos Agri­cul­tores de Coimbra (ADACO), con­cen­tram-se junto à Es­tação Ele­va­tória do Al­queidão, às 14h30. O ob­jec­tivo é alertar para a si­tu­ação na junção do rio Pranto com o rio Mon­dego, perto do Al­queidão. «Quando há maré alta e como a cota do aflu­ente é mais baixa, as águas sal­gadas en­tram no rio Pranto e afectam os campos de arroz», afirmam os agri­cul­tores que «não podem ficar à es­pera de um pro­jecto para cons­truir umas novas com­portas daqui a quatro ou cinco anos», sob pena de os ter­renos fi­carem im­pra­ti­cá­veis para a agri­cul­tura.




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A CDU saudou en­tre­tanto a po­pu­lação que, a pro­pó­sito do re­fe­rendo local, «tem vindo a in­tervir sobre o grave pro­blema do es­ta­ci­o­na­mento na fre­guesia de Ben­fica, que muito pre­o­cupa mo­ra­dores, tra­ba­lha­dores e mo­ra­dores». Re­a­firmou ainda a ne­ces­si­dade de «cri­ação de novos lu­gares de es­ta­ci­o­na­mento em su­per­fície, al­tura e pro­fun­di­dade, a par da cons­trução de par­ques dis­su­a­sores na en­trada da ci­dade com li­gação a trans­portes pú­blicos» e «a aposta numa rede de trans­portes pú­blicos de qua­li­dade, ten­den­ci­al­mente gra­tuitos, e com ho­rá­rios re­gu­lares».