Candidato apoiado pelo AKEL une e cria esperança para Chipre
Realiza-se no próximo domingo, 12, a segunda volta das eleições presidenciais em Chipre, com os dois candidatos mais votados na primeira ronda.
Nessa primeira volta, no passado dia 5, um dos candidatos, Nikos Christodulidis, apoiado pelo DIKO, o EDEK, o DIPA e o Solidarity, alcançou 32 por cento dos votos, seguido por Andreas Mavroyiannis, independente, apoiado pelo AKEL (Partido Progressista do Povo Trabalhador), que obteve 29,6 por cento.
A afluência às urnas foi de 72 por cento, uma das mais altas da última década.
Logo após a divulgação dos resultados da primeira volta, o secretário-geral do AKEL, Stefanos Stefanou, felicitou Mavroyiannis e agradeceu aos milhares de eleitores que criaram uma ampla frente social com o único objectivo do bem-estar de Chipre.
«Como AKEL, sentimo-nos satisfeitos porque justificou-se a escolha do partido em apoiar um homem que põe os interesses de nosso país acima de qualquer rótulo partidário. Uma candidatura abrangente, juntando forças que colocam como prioridade máxima uma solução justa para o problema de Chipre, o bem-estar dos cidadãos, a boa governação e o Estado de direito», declarou Stefanou.
Para o líder do AKEL, nada ficou decidido na primeira volta e a segunda volta é uma eleição diferente: «É lá que os cidadãos vão avaliar a credibilidade e a ética dos que estão a disputar as rédeas do país. Andreas Mavroyiannis, com sua vasta experiência e ligações internacionais, tem potencial para travar o perigo da divisão definitiva [de Chipre] e elevar o país a um nível mais alto. A candidatura de Andreas Mavroyiannis une e cria esperança para Chipre e o nosso povo».
O PCP felicitou o AKEL por este importante resultado alcançado na primeira volta, numa carta em que deseja «os melhores êxitos para a segunda volta das eleições presidenciais». O Partido expressa ainda a sua confiança em que o AKEL, através da sua persistente acção, alcançará um resultado que «abra perspectivas para a unidade e o progresso dos trabalhadores e povo cipriota e a concretização da sua aspiração a uma pátria reunificada».