Buzinar contra o aumento do custo de vida
O Movimento «Os Mesmos de Sempre a Pagar» realizou, no dia 2, uma concentração no viaduto do Pragal, Almada, para protestar contra o aumento do custo de vida. Uma de várias acções que têm sido realizadas por todo o País.
Preços e lucros, sobe tudo menos o salário
Várias faixas, onde se podia ler «sobe tudo menos o salário» e «buzina contra o aumento do custo de vida», afixadas sobre o viaduto do Pragal, assinalaram o protesto realizado pelo Movimento «Os Mesmos de Sempre a Pagar».
A acção pretendeu marcar o começo de um ano em que não se avistam soluções para os problemas que marcaram o ano de 2022. Segundo os dinamizadores da acção, não há «salário ou reforma que aguente» a subida da inflação e os vários aumentos por ela provocados nos alimentos, gás, luz,rendas, combustíveis ou portagens (ver páginas 16 e 17). Ao contrário dos salários, têm também subido, a pretexto de «desculpas» como a COVID-19 e a guerra, os lucros das grandes empresas.
O movimento, que realizou recentemente outros buzinões em Braga e Guimarães, exigiu a fixação dos preços; a tributação da energia a seis por cento de IVA e não a 23 e 13 por cento; o aumento geral dos salários, reformas e pensões; a defesa dos pequenos comerciantes; e a criação de um fundo de combate à crise financiado a partir dos lucros das grandes empresas.
Já para amanhã está agendada, às 18h00, outra acção contra a especulação, no Campo Grande, junto à sede do Grupo Jerónimo Martins.
Abolição das portagens
Apoiando as reivindicações da Plataforma P’la Reposição das SCUTS A23 e A25, as Comissões de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo solicitaram, no dia 26 de Dezembro, uma reunião com esta estrutura que está a dinamizar um abaixo-assinado pela abolição das portagens na A23, A25 e na A13. Este conta já com 11 mil assinaturas.