Em nota de imprensa de 13 de Dezembro, a CPPME refere que «a intempérie que se abateu nos últimos dias em diversas zonas do País» e que provocou «enormes estragos» na actividade económica, «impõe que sejam dadas respostas rápidas e eficazes por parte das seguradoras e do Estado, com vista à minimização dos prejuízos e à retoma imediata das condições operacionais das empresas afectadas».

«Sem tais respostas», acrescenta a Confederação, «muitas micro e pequenas empresas, particularmente as ligadas ao comércio tradicional, ver-se-ão privadas de aproveitar o período natalício para recuperar das dificuldades dos últimos anos, arriscando-se, pelo contrário, a ver a sua situação ainda mais agravada».

Parlamento
Anteontem, na Assembleia da República, durante um debate preparatório do Conselho da Europa, Bruno Dias, deputado do PCP, questionou o primeiro-ministro, António Costa, sobre se o Governo «considera ou não» alguma diligência «para mobilizar recursos e meios para apoiar e acudir às vítimas» das cheias que assolam o País, designadamente junto do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

«A nossa primeira palavra é, naturalmente, para as populações, os trabalhadores, os pequenos empresários e produtores que têm sofrido as consequências, de enorme gravidade, destas intempéries», afirmou o deputado comunista, que saudou os «homens e mulheres das estruturas de socorro e protecção civil».

Lisboa
No mesmo dia, os vereadores do PCP na Câmara de Lisboa voltaram a reclamar que o município, em conjunto com o Governo, «agilize os procedimentos de apuramento dos danos e prejuízos, para que com a maior brevidade possível se prestar apoio a quem dele necessite». Além disso, os comunistas consideram que se deve «identificar que infra-estruturas e equipamentos públicos foram afectados».