Na greve de dia 14, os tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Pú­blica da RA dos Açores «de­mons­traram a sua in­dig­nação» e le­varam a que en­cer­rassem «os mais va­ri­ados ser­viços», «da Saúde à Edu­cação, aos ma­ta­douros, do Corvo a Santa Maria», sa­li­entou a di­recção re­gi­onal do STFPSSRA, que des­tacou a adesão su­pe­rior a 90 por cento nas es­colas.

Num co­mu­ni­cado de an­te­ontem, con­si­dera-se que «os avanços do Go­verno Re­gi­onal, após o anúncio desta greve, não chegam para re­cu­perar a dig­ni­dade e o poder de compra», en­quanto «os mem­bros do Exe­cu­tivo con­tinua a ig­norar pe­didos de reu­nião que se­riam de­ter­mi­nantes para a re­so­lução de pro­blemas dos tra­ba­lha­dores».

«Não resta al­ter­na­tiva», senão «con­ti­nuar a lutar», su­blinha o sin­di­cato, re­a­fir­mando as exi­gên­cias de va­lo­ri­zação e re­forço dos ser­viços pú­blicos, au­mento da re­mu­ne­ração com­ple­mentar para 100 euros, re­po­sição das car­reiras pro­fis­si­o­nais, res­peito pelos acordos, cor­reção da Ta­bela Re­mu­ne­ra­tória Única, re­vo­gação do sis­tema de ava­li­ação do de­sem­penho (SI­A­DAPRA) e fim da pre­ca­ri­e­dade.