Ampliar a luta pela paz e a solidariedade
«Os povos querem paz, não o que a guerra traz» é o mote das concentrações que o CPPC promove no dia 26 em Lisboa (Largo José Saramago, 18h00) e no dia 27 no Porto (Praceta da Palestina, 17h30). Esta semana expressou solidariedade com Cuba e América Latina.
Defender a paz, rejeitar bloqueios e sanções
As duas concentrações da próxima semana visam dar expressão pública à defesa da paz, da diplomacia e dos princípios do direito internacional, que, lê-se no texto que as convoca, deverão substituir a «ingerência externa, a corrida armamentista, a ameaça do uso da força e o uso da força nas relações internacionais».
Sublinhando os conflitos que persistem e se agravam em vários pontos do mundo, o CPPC denuncia a instigação da escalada de guerra, a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, e a promoção do militarismo, que marcam o nosso tempo. Critica severamente as sanções e bloqueios impostos a vários países do mundo, pois atingem profundamente «as condições de vida dos seus povos e dos povos por todo o mundo», ao mesmo tempo que as multinacionais da energia, da alimentação ou da distribuição acumulam «fabulosos lucros».
Nas iniciativas estará ainda presente a exigência ao Governo português para que contribua para a paz «cumprindo os princípios inscritos na Constituição da República Portuguesa».
Resistência, progresso
e solidariedade
Anteontem, 18, a Casa do Alentejo acolheu uma sessão de solidariedade com a América Latina promovida pelo CPPC. Na mesa estiveram, com a presidente do CPPC, Ilda Figueiredo, a embaixadora de Cuba em Portugal, Yusmari Diaz, Pedro Prola e Moara Crivelente, respectivamente do Partido dos Trabalhadores e do Partido Comunista do Brasil, e Nour Ribeiro, da Associação Projecto Ruído.
Traçando-se um panorama geral da luta dos povos da América Latina pela sua soberania e pelo progresso social, profundamente ligada à resistência ao imperialismo norte-americano, que procura tratar a região como um seu «pátio das traseiras», a sessão abordou com particular profundidade os casos do Brasil e de Cuba – o primeiro a braços com umas eleições decisivas, cujo desfecho será no próximo dia 30, e o segundo que continua a resistir aos efeitos negativos do ilegal bloqueio norte-americano e a procurar aprofundar as conquistas económicas, sociais, políticas e culturais da Revolução.
Nour Ribeiro explicou o trabalho da Associação Projecto Ruído na divulgação junto da juventude dos temas da paz e solidariedade.
Na plateia estiveram presentes representantes de outras organizações e entidades, como a Embaixada da República Bolivariana da Venezuela.
Para ontem estava marcada uma sessão no Porto, de solidariedade com Cuba.