PCP rejeita «mais do mesmo»

«Se retirarmos o aparato da apresentação e os enfeites», «isto é mais do mesmo», comentou Alma Rivera, do Comité Central do PCP e deputada à Assembleia da República, a propósito do acordo na Concertação.

Numa declaração publicada dia 9, ressalvando que «as opções sobre o acordo são das organizações sociais», expôs a posição do PCP «sobre o que resulta do seu conteúdo para os trabalhadores e o País».

«Mantêm-se as normas gravosas da legislação laboral, não há valorização dos salários, há empobrecimento, uma vez mais prolonga-se a perda de poder de compra», enquanto o salário mínimo nacional «continua abaixo de níveis que permitam sobreviver em Portugal e é mais uma promessa eleitoral do PS que não se verifica».

No entanto, alertou Alma Rivera, «não ficam todos mais pobres», já que «as grandes empresas e grupos económicos obtêm benefícios para aumentar os lucros».

Para o PCP, «o que era e é preciso é recuperar e valorizar o poder de comprar dos trabalhadores, dos reformados, dos que mais precisam, incluindo a protecção e apoio às MPME». Só que, «uma vez mais, o Governo dá borlas a estes grupos e abdica de receita que faz falta à saúde, à educação, às pensões», «para não beliscar os lucros de quem mais tem».

 



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