Dedicação exclusiva é fundamental para o SNS
O PCP propôs, na Assembleia da República, a criação de um regime de dedicação exclusiva dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Como afirmou na ocasião o deputado João Dias, esta é uma medida de «particular relevância» para o reforço da capacidade do SNS, em particular pelo que permite de fixação e retenção de profissionais de saúde. É, também, uma solução que os «profissionais de saúde empenhados e comprometidos com o serviço público pedem e exigem».
O regime de dedicação exclusiva que o PCP defende destina-se a médicos, enfermeiros e outros profissionais também com necessidades de fixação. Além de representar uma compensação «para quem escolhe o serviço público, por ficar impedido de exercer funções em unidades de saúde do sector privado e social, traduz-se também em mais direitos, carreira, formação, reconhecimento e respeito por quem escolhe a causa pública».
A proposta do PCP foi rejeitada com os votos contra de PS, Chega e Iniciativa Liberal e abstenção do PSD.