Cuba não está só!
Cuba merece solidariedade de quem defende a paz
Entre os inúmeros exemplos que tornam patente a bestialidade dos propósitos e da acção do imperialismo contra os direitos e a soberania dos povos do mundo, Cuba – por todo o seu percurso e significado – figura sem dúvida entre os mais elucidativos.
Durante as primeiras seis décadas do século XX, o imperialismo norte-americano impôs o seu domínio económico e político sobre Cuba. Um domínio neocolonial a que os revolucionários, liderados por Fidel Castro, puseram fim com o derrube da brutal ditadura de Fulgencio Batista e o triunfo da Revolução cubana, a 1 de Janeiro de 1959. Desde então, são mais de seis décadas de permanente acção de ingerência e agressão dos EUA contra Cuba, o seu povo e a sua Revolução.
Da promoção do terrorismo à invasão militar mercenária, ao boicote económico, à acção de desestabilização, à tentativa de isolamento político, à imposição do bloqueio económico, financeiro e comercial com carácter extra-territorial, à desinformação e à mentira, o imperialismo norte-americano não olhou nem olha a meios para, através de uma cruel e criminosa política, submeter Cuba e o seu povo.
No entanto, mais do que um exemplo que elucida o que é a acção de ingerência e agressão do imperialismo, assim como as suas consequências – o que só por si já é significativo –, Cuba constitui um exemplo do que representa e é capaz de realizar e alcançar a determinada e corajosa resistência e luta de um povo que, organizado e mobilizado em torno do seu Partido, defende os seus direitos e soberania e é solidário com outros povos do mundo.
Só uma permanente afirmação, assumpção e realização dos princípios, valores e objectivos da Revolução por parte do Partido Comunista de Cuba e do povo cubano tem tornado possível a resistência, não só a mais de 60 anos de bloqueio e acção desestabilizadora por parte dos EUA, como ao seu brutal agravamento – levado a cabo pela Administração Trump e continuado pela Administração Biden –, incluindo durante o período de maior incidência da pandemia, com todos os seus gravosos impactos, nomeadamente em Cuba.
Só uma política que, permanente e persistentemente, avalia os problemas e desafios e aponta soluções para a sua superação e caminhos de desenvolvimento económico e social, a partir de uma profunda ligação às massas e de uma ampla participação popular, para fazer face às titânicas tarefas que se colocam a Cuba, tem tornado possível fazer frente à cruel e criminosa política dos EUA.
Só a consciência do momento histórico, das suas tarefas patrióticas e dos seus deveres internacionalistas, tem tornado possível não só que Cuba resista, como que seja solidária com outros povos que resistem à agressão do imperialismo, com todos os povos do mundo que aspiram a uma vida melhor.
É a força do exemplo do povo cubano – como de outros povos por todo o mundo – que os EUA temem e não podem aceitar. Porque Cuba resiste e faz frente aos propósitos de domínio hegemónico do imperialismo e à sua política de exploração, opressão, agressão e predacção.
Cuba só pode merecer a solidariedade de todos quantos no mundo defendem os valores da paz, da soberania e da independência nacional, da liberdade, da democracia, da justiça e do progresso social, da emancipação social e nacional. Cuba não está só, porque está com os povos de todo o mundo!