CGTP-IN prepara Dia Nacional de Luta de 7 de Julho

A preparação do Dia de Luta com manifestação nacional em Lisboa, marcado para 7 de Julho, foi o assunto em destaque no Plenário de Sindicatos da CGTP-IN, realizado, no dia 22, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

No dia 7 culminarão as lutas que pontuaram o mês de Junho

No dia 7 de Julho culminarão os numerosos momentos e acções de luta que pontuam a Acção de Luta Nacional, Pelo aumento dos salários e pensões, Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos, lançada na acção de 27 de Maio, em frente à Assembleia da República (AR), e que está a decorrer durante todo o mês de Junho.

Para a CGTP-IN, o caudal de protesto, intervenção e luta que aumentou e envolveu cada vez mais trabalhadores ao longo deste mês, é um claro sinal do descontentamento e indignação de quem vive e labora em Portugal. Esta «afirmação inequívoca da sua disponibilidade para continuar a lutar pelos seus direitos e a dar firme combate às opções que têm vindo a ser assumidas» no País levaram os sindicatos, que participaram no Plenário de Sindicatos de dia 22, a reforçar o esforço de mobilização para o dia de a 7de Julho.

Esta jornada será acompanhada da realização de uma Manifestação Nacional, em Lisboa, com concentração no Marquês de Pombal, pelas 15h00, e desfile até à Assembleia da República. Convergirão todos os sectores, de todas as regiões, no protesto face ao aumento do custo de vida, ao ataque ao poder de compra e aos direitos, ao aumentos das desigualdades, das injustiças e da pobreza.

O aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores e o aumento real das pensões; a valorização das carreiras; a fixação dos 850 euros a curto prazo para o Salário Mínimo Nacional (SMN); o combate à precariedade e contra a desregulação dos horários de trabalho; a luta pelas 35 horas; a revogação das normas gravosas da legislação laboral; o reforço de serviços públicos e a garantia da efectivação da liberdade sindical em todos os locais de trabalho serão as reivindicações do dia de luta.

No imediato, os trabalhadores as estruturas do movimento sindical unitário exigem ainda aumentos extraordinários de todos os salários cuja actualização tenha sido absorvida pela inflação, o aumento extraordinário do SMN para 800 euros com efeitos a 1 de Julho de 2022 e o aumento extraordinário de todas as pensões e reformas num mínimo de 20 euros.

 



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