Sector têxtil à mercê da caducidade dos CCT

Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN, participou na concentração de trabalhadores do sector têxtil, no dia 28, junto à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Esta acção de luta, dinamizada pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis (FESETE), foi seguida de uma manifestação até à sede da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

O fim do ataque aos direitos laborais, o aumento salarial de 90 euros e do subsídio de alimentação para 4,5 euros e o fim do regime de caducidade dos contracto colectivos de trabalho (CCT) foram algumas das reivindicações ali exigidas.

Ao abrigo do instrumento da caducidade dos CCT que o Governo insiste em não revogar, a ATP, que tem tecido constantes ataques ao valor do trabalho suplementar, nocturno e de regime de turnos, impôs unilateralmente, em 2015, a caducidade de todos os CCT previamente negociados.

A par da constante tentativa de eliminação de vários direitos laborais, como os feriados de carnaval e municipal, a majoração das férias ou o subsídio de amas e infantários, desde 2012 que os salários deste sector estão congelados. Segundo a FESETE, são milhares os trabalhadores de diferentes profissões que têm como base o Salário Mínimo Nacional de 705 euros.

Belmiro Magalhães e João Frazão, membros da Comissão Política do Comité Central do PCP, integraram uma delegação do Partido, que esteve presente nas acções promovidas pela FESETE. Para além da sua solidariedade, os comunistas afirmaram o seu compromisso com a luta pelo aumento geral dos salários e contra a caducidade da contratação colectiva.

 



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