MURPI realiza 10.º Congresso e comemora 44 anos de vida
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI vai realizar na próxima terça-feira, 14, o seu 10.º Congresso, em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi.
«Vamos continuar a luta reavivando a força dos nossos ideais»
A reunião magna realiza-se sob o lema «MURPI, Força de Abril – Agir na Defesa dos Direitos dos Reformados, Consolidar o Movimento Associativo, a Força dos Reformados».
No passado dia 27, a Confederação assinalou 44 anos «a lutar pela defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos». «O MURPI é detentor de um importante património de intervenção que, ao longo de mais de quatro décadas, foi ganhando prestígio e assume a necessidade do seu reforço para as lutas que se avizinham, pelo direito a envelhecer com dignidade», recorda-se, em nota de imprensa.
«Comemoramos 44 anos dando expressão à luta de milhares de homens e mulheres reformados que conquistaram o reconhecimento do direito à reforma. Temos no horizonte a necessidade de melhorar as condições de vida, o combate às desigualdades sociais, a luta contra a pobreza, a defesa do acesso gratuito aos cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde, a melhoria das condições de habitação», reforça o MURPI.
Orçamento insuficiente
Sobre o Orçamento do Estado, a Confederação lamenta que a maioria absoluta no Parlamento «não tenha aprovado o aumento de 20 euros em todas as pensões, reivindicação proposta e aprovada pelos reformados no passado dia 10 de Maio, em acção descentralizada em todo o País».
«Vamos continuar a luta reavivando a força dos nossos ideais, nascidos em Abril, vencendo as dificuldades criadas pela pandemia e pelas guerras, agora agravadas pela espiral de especulação de preços que tornam mais difícil a vida de todos quantos trabalharam uma vida inteira, sendo justo que os seus direitos sejam respeitados», assegura o MURPI, que continua «a afirmar que a paz é necessária e urgente, que a guerra tem de parar, evitando mais danos humanitários e mais gastos em armamento, que tanta falta faz noutras áreas».