Exigida resposta do Governo na Efacec

Os trabalhadores das empresas do Grupo Efacec, organizados no SITE Norte, voltaram a fazer greves parciais, de duas horas, nos dias 20 e 27 de Abril, para darem força às reivindicações apresentadas e que não tiveram resposta da administração nem do Governo: aumentos salariais de 90 euros, aquisição de matérias-primas para o normal funcionamento da produção, manutenção da maioria de capital público e demissão da administração.

«Consideramos inaceitável que o Estado português não atribua aumentos salariais aos seus trabalhadores», também «pelo péssimo exemplo que dá», disse Sérgio Sales, no dia 27. Citado pela agência Lusa, o dirigente sindical adiantou que novas formas de luta iriam ser decididas em breve, em plenário.

Com os trabalhadores em greve, concentrados junto da portaria no pólo industrial da Arroteia, onde está instalada a sede do grupo, esteve uma delegação da Comissão de Trabalhadores da Super Bock, a prestar solidariedade. «A luta que estes trabalhadores travaram, há quase uma década, serviu de alento aos trabalhadores da Super Bock numa fase importante de arranque do processo de reposição de direitos e salários», afirma-se numa nota da CT.

 

 



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