Não há mesmo Festa como esta

Longe de ser um mero slogan de propaganda, a frase Não há Festa como esta, aplicada à Festa do Avante!, é uma constatação: única, ímpar e inigualável sob tantos aspectos e pontos de vista, nela cabe tudo quanto a força criadora saiba fazer aparecer e como nenhuma outra iniciativa em Portugal dá expressão aos valores da paz, da liberdade, da fraternidade e da solidariedade. E é para todos!

A Festa do Avante! é para todos e todos têm ali lugar

São tantos os motivos que tornam a Festa do Avante! num acontecimento sem paralelo que se torna difícil enumerá-los. Até porque, reconheça-se, nem quem todos os anos a organiza, constrói e faz funcionar os conhecerá a todos. Alguns pertencem a cada um dos muitos milhares que por lá já passaram em mais de quatro décadas e meia e dos momentos, encontros e emoções únicos que ali vivenciaram. Mas concentremo-nos no que não pertence ao íntimo de cada um, antes se apresenta à vista de todos como características marcantes que tornam a Festa do Avante! numa realização sem igual.

Comecemos pela diversidade – de iniciativas, claro, mas também de gente. Os jovens e os seus pais, as crianças e os avós. Os operários e os cozinheiros, os cientistas e os enfermeiros. Os roqueiros e os que preferem clássica. Os que dançam música africana e os que não perdem os sons tradicionais portugueses. Os adeptos da música electrónica e os que preferem teatro. Os amantes de cinema e os que ali vão praticar desporto. Os apreciadores de artes plásticas e os devoradores de livros. Os que não perdem um segundo e os que dormem a sesta. Os que bebem imperial e os que pedem um fino. Os que se perdem pela posta mirandesa e a espetada da Madeira e os que são vegetarianos.

A Festa do Avante!, sendo feita pelos comunistas e seus amigos, é para todos e todos têm ali lugar.

Durante três dias, não têm conta as iniciativas que ali têm lugar: concertos e espectáculos variados, exposições políticas, culturais e artísticas, provas e demonstrações desportivas, cinema e debates, escorregas e baloiços, sabores, sons e lutas de todas as regiões do País e dos quatro cantos do mundo. Tudo isto em trinta magníficos hectares, cobertos de verde e com uma soberba vista para o azul do Tejo.

Do tamanho do sonho

Mas não é só a diversidade de oferta e de público(s) a fazer da Festa um local ímpar em Portugal, longe disso. Pelos valores que a enformam – liberdade, fraternidade, igualdade, solidariedade, paz –, é único o ambiente e a camaradagem que ali se vive.

Como um dia escreveu o poeta setubalense Sebastião da Gama, pelo sonho é que vamos e os que constroem a Festa fazem precisamente isso: materializam sonhos de uma sociedade nova naquela cidade de três dias, todos os anos concebida, erguida, divulgada e mantida a funcionar pelas mãos generosas dos que (sendo-o ou não no resto do tempo) ali se fazem operários, carpinteiros, electricistas, jardineiros, cozinheiros ou empregados de mesa. Que concebem exposições e montam pavilhões; que cortam erva e recolhem o lixo; que cuidam dos sistemas de som e controlam as entradas e saídas. Sempre, mas sempre, com uma grande determinação e confiança, do tamanho do ideal que transportam todos os dias.

Como se lê no folheto em distribuição por estes dias, na acção de divulgação da Festa, «o que num sítio assim se pode sentir e fazer acontecer, não é só difícil de imaginar, é extasiante de viver: a solidariedade não é protocolo, é pressuposto natural. O convívio não é combinado, é uma constante. A alegria não é alienação, é engrenagem.»

Esta solidariedade, presente em todos os momentos e em todas as tarefas de construção, divulgação e funcionamento, é a essência da própria Festa e estende-se ao mundo que está para lá dos portões da Atalaia: em que outra realização é possível privar de perto e conviver com quem dedica a sua vida à luta pela soberania, a paz, a democracia e o socialismo? Em Portugal como em todo o mundo...



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