Foram ainda realizadas concentrações e desfiles a 8 de Março, em Lisboa (concentração na Praça Luís de Camões, onde interveio a Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e desfile até junto da AR), no Porto (Praça da Batalha), Fundão, Leiria, Évora e Funchal); e no dia 9, em Setúbal (também com a Secretária-geral).

Nas acções dos primeiros dias desta «semana», que a Comissão da CGTP-IN para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CIMH) destacou em notas de imprensa, constaram: denúncias públicas nas lojas do LIDL, em Ermesinde, do Minipreço, em Matosinhos, e do Continente, no Amial (Porto); protesto de trabalhadores dos hospitais de São José, em Lisboa, e Beatriz Ângelo, em Loures; um debate numa escola de Faro, com Fátima Messias, coordenadora da CIMH; uma sessão com trabalhadoras da CM de Lisboa, no Cinema São Jorge, com Isabel Camarinha; tribunas públicas em Beja, Faro e Santarém.

Esta série de iniciativas envolve «milhares de delegadas, dirigentes sindicais e trabalhadoras, em todo o País», e nela se integram também greves em empresas com maioria de mulheres.

A atenção é focada nas questões da igualdade no acesso ao emprego, da desigualdade salarial, dos direitos de maternidade e paternidade, da conciliação do trabalho com a vida pessoal e familiar, do assédio laboral, das doenças profissionais das mulheres e do combate às violências no trabalho e na vida.

Sob o lema «A Igualdade tem de existir para o País evoluir», a assinalar o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora (8 de Março), a «semana da igualdade» foi precedida da divulgação de diversos estudos temáticos (situação actual da mulher no trabalho, pobreza no feminino, protecção social das mulheres, habitação e custo de vida, emprego, desemprego e salários das mulheres) e de um debate sobre desigualdade salarial.