Pela valorização nas misericórdias
Em greve, com muito elevada adesão, trabalhadores das misericórdias manifestaram-se no dia 4, quinta-feira, em Lisboa, em frente da sede da UMP (União das Misericórdias Portuguesas), para exigirem aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
Uma dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais disse à Lusa que a adesão à greve rondou os 95 por cento, a nível nacional. Elisabete Gonçalves, coordenadora da federação para o sector social, explicou que esta luta é pela valorização salarial dos trabalhadores, com o cumprimento do contrato colectivo de trabalho e a regulação dos horários de trabalho, contestando a intenção da UMP e das misericórdias de manterem uma situação generalizada de salário mínimo nacional, pelas tabelas que apresentam para negociar.