Nos 77 anos da libertação de Auschwitz, a luta continua contra o fascismo e a guerra

A URAP e o CPPC assinalaram, a 27 de Janeiro, o 77.º aniversário da libertação do campo de concentração nazi-fascista de Auschwitz-Birkenau pelo Exército Vermelho, da União Soviética. Só nesse campo, um dos muitos que constituíam o universo concentracionário do nazi-fascismo alemão, foram exterminadas 1,1 milhões de pessoas.

Lembra a URAP que quando os soldados soviéticos aí entraram «só já libertaram pouco mais de 7 mil prisioneiros, dado que em meados de Janeiro de 1945, quando as forças soviéticas se aproximavam do complexo, os guardas das SS deram início à evacuação. Perto de 60 mil prisioneiros foram forçados a marchar em direcção a oeste»: nestas marchas – abatidos a tiro ou quebrados pela fome e pelo frio – terão morrido 15 mil pessoas, depois de, nos dias anteriores, terem «aniquilado tantos quantos podiam nos campos».

A URAP aproveitou a efeméride para prestar «homenagem às vítimas» e, sobretudo, para apelar ao «combate contra o semitismo, o racismo, a xenofobia e todas as formas de discriminação».

Também o CPPC homenageia os «milhões de vítimas do nazi-fascismo», assim como aqueles que «corajosa e heroicamente resistiram e libertaram a Humanidade desta barbárie», propondo-se a não deixar esquecer todos quantos, «pelas suas suas convicções políticas ou religiosas, pela sua nacionalidade ou origem étnica, foram brutalmente presos, torturados e assassinados pelo nazismo, nomeadamente nos campos de concentração e extermínio». Mais do que uma evocação, é um «imperativo de todos quantos defendem a liberdade e a paz, para que tal horror nunca mais aconteça».

Repudiando as tentativas que reescrita e falsificação da História que marcam o nosso tempo, o CPPC insurge-se contra as «inaceitáveis expressões» de xenofobia, intolerância e ódio, a promoção de forças de extrema-direita e de cariz fascista, os ataques a liberdades e a direitos democráticos e os riscos de «agressão e guerra contra países e povos – que representam acrescidas ameaças ao direito a viver em paz».

«Defender a liberdade e a paz exige um permanente combate ao fascismo, ao militarismo, à guerra – este é um compromisso de sempre do CPPC, que neste dia renovamos, agindo lado a lado com todos quantos defendem a liberdade, a paz, o progresso social, a amizade e a cooperação entre os povos do mundo», conclui.

 



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