O documento – aprovado com 10 votos a favor (CDU), 11 abstenções (oito do PS, uma do Chega e duas do PSD) e dois votos contra (um do BE e outro de uma deputada independente) – prevê dotações orçamentais de 4,6 milhões de euros para a habitação e urbanização; 4,9 milhões de euros para o desenvolvimento económico e abastecimento público; 4,5 milhões de euros para a educação; 1,3 milhões de euros para a saúde; 2,9 milhões de euros para comunicações e transportes; 1,8 milhões de euros para a defesa do meio ambiente. Saneamento e salubridade; cultura, desporto e juventude; acção social; protecção social, são outras áreas contempladas.

Segundo a Câmara Municipal, as grandes opções do plano (GOP) atingem um valor na ordem dos 37 milhões de euros, dos quais 22 milhões são para investimento, que é também o maior de sempre, e permitem dar continuidade a vários projectos em curso ou já planeados, bem como avançar com novos projectos para valorizar o território e aumentar a qualidade de vida dos cidadãos.

As GOP prevêem ainda investimentos nas «actividades meio», através do «reforço da frota automóvel e de máquinas, em especial, as destinadas à limpeza e higiene urbana, o funcionamento e ampliação do sistema informático, a aquisição de bens e serviços essenciais para assegurar os serviços prestados pelo município, a melhoria das condições de trabalho e das instalações, ou a formação dos recursos humanos».