Defesa Nacional e Forças Armadas ao serviço do interesse nacional
Anteontem, 3, Jerónimo de Sousa esteve reunido com a Associação Nacional de Sargentos, a Associação de Oficiais das Forças Armadas e a Associação de Praças, a quem apresentou as propostas da CDU e do PCP.
Outra política que concretize os anseios dos militares
No final do encontro – solicitado pelo Partido a propósito das eleições legislativas de 30 de Janeiro – o Secretário-geral do PCP assumiu o «compromisso» de «continuar o caminho que foi encetado nesta nova fase da vida política nacional» para responder aos problemas sentidos pelas associações profissionais de militares dos três ramos das Forças Armadas, nomeadamente a protecção na saúde e a evolução nas carreiras.As reivindicações passam também pela valorização dos vencimentos e um estatuto mais justo, que fomentam a aproximação e participação nas Forças Armadas como garantia da paz e da soberania.
Além de Jerónimo de Sousa, a delegação do PCP era composta por António Filipe, membro do Comité Central e deputado na Assembleia da República, António Rodrigues e Vasco Marques, ambos do Grupo de Estudos do PCP para a Defesa Nacional.
No seu Programa Eleitoral, o Partido defende a necessidade de assegurar a «programação do investimento em infra-estruturas militares com a melhoria das condições de habitabilidade do pessoal não permanente, criando um programa a isso dedicado, no sentido de, juntamente com a melhoria dos vencimentos, em particular dos praças, atrair e reter os jovens nas Forças Armadas» e promover a «desgovernamentalização das Forças Armadas, alterando o processo de escolha das chefias militares, eliminando a possibilidade de a tutela nomear militares para cargos subordinados aos chefes militares e pondo fim à exigência de um despacho conjunto dos ministros da Defesa e das Finanças para efectuar anualmente as promoções».
«Garantir aos militares promovidos o pagamento do diferencial de remuneração para o novo posto desde a data de promoção efectiva em que a antiguidade é considerada e criar condições legislativas para que os militares possam participar na gestão do Instituto de Acção Social das Forças Armadas e da Assistência na Doença dos Militares, e nos processos negociais com a tutela sobre aspectos relativos às carreiras e vencimentos» e «aprofundar a articulação entre o investimento em material e a dinamização do sector público das indústrias de defesa invertendo o seu processo de estrangulamento», são outras propostas do PCP.