Paz, amizade e cooperação com todos os povos do mundo
«Tenho uma profunda confiança que através da determinação de todos quantos aspiram e de alguma forma intervêm por um mundo melhor, será possível alcançar um futuro de paz, de soberania, de justiça e progresso social para o povo português, para todos os povos do mundo», afirmou Jerónimo de Sousa numa mensagem difundida, no primeiro dia do ano, nas páginas do PCP e da CDU na Internet.
Começando por considerar a paz como «um direito fundamental», o Secretário-geral do PCP acrescentou que ela é, também, «condição essencial para assegurar o respeito e o pleno exercício dos direitos, o desenvolvimento económico, o progresso social, a soberania». Daí ser «legítima» a indignação perante as guerras de agressão, a imposição de sanções e bloqueios económicos, as injustiças e desigualdades sociais, que «negam direitos a milhões de seres humanos, práticas a que os EUA e a NATO têm recorrido continuadamente».
Como reafirmou o dirigente comunista, «Portugal não deve subordinar-se e contribuir para uma política que desrespeite, interfira e agrida a soberania e os direitos de outros povos». Pelo contrário, nas suas relações internacionais, incluindo no âmbito da União Europeia, «Portugal não só deve afirmar e fazer respeitar a sua soberania nacional, como deve respeitar o direito de cada povo de decidir soberanamente o seu caminho». O Portugal de Abril, «democrático, soberano, independente», deve realizar e pugnar por uma política de paz, amizade e cooperação com todos os povos do mundo, acrescentou.