Alerta mantém-se na Rodoviária de Lisboa

Nos dias 3 e 4 de Janeiro, os sindicatos que promoveram várias greves na Rodoviária de Lisboa, desde Setembro, e uma concentração, a 3 de Dezembro, em frente da sede do Grupo Barraqueiro, vão levar a cabo uma jornada de contactos com os trabalhadores da transportadora.

Num comunicado conjunto, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), o SITRA e o SITRL informaram que se reuniram, no dia 7, «para fazerem o balanço deste processo reivindicativo e planearem as acções a desenvolver no futuro, contrariando desta forma o propósito da administração da RL e da Antrop de vencerem pelo cansaço os trabalhadores».

Como «principal conclusão», referem que «é necessário continuar a luta, de forma sustentada, para que seja possível manter a unidade e determinação de todos os trabalhadores». À administração, solicitaram que, até final do ano, agende uma reunião com os representantes sindicais.

Na concentração de dia 3, esteve presente uma delegação do PCP, da qual fez parte o deputado Duarte Alves.

 

Carteiros de Faro

Embora sem uma resposta formal às suas reivindicações, os trabalhadores dos CTT no Centro de Distribuição Postal de Faro assinalaram que, depois de iniciada a sua luta – que passou pela realização de greves parciais de 2 a 9 de Dezembro – foram recrutados três trabalhadores com contrato a termo e houve garantias de acompanhamento dos «giros».

Isto «não chega», insistindo os trabalhadores e o Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações na exigência de contratação de seis carteiros como efectivos. Num plenário, dia 10, foi decidido aguardar até dia 27, por novas acções da gestão. Para dia 29 ficou marcado novo plenário, onde poderá ser confirmada a decisão de entrar em greve a 10 de Janeiro.

 



Mais artigos de: Trabalhadores

No Natal e no Ano Novo milhares vão estar em greve

Os trabalhadores da distribuição comercial, da Randstad, da ViaPorto, da STCP e de outras empresas, face à falta de progresso das posições patronais, decidiram fazer greves, mesmo em período de festas.

Lutar e resistir com resultados

Mais de 50 trabalhadores passaram a ter vínculo efectivo à Fima-Olá no complexo fabril em Santa Iria de Azóia (Loures), «fruto da luta desenvolvida nos locais de trabalho», como afirmou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas.Numa...

Inatel tem de negociar

Para exigir da administração da Inatel a negociação imediata da revisão do Acordo de Empresa, contemplando aumentos salariais, redução da semana de trabalho para 35 horas e progressão nas carreiras, a Federação dos Sindicatos da Hotelaria e Similares promoveu uma concentração, dia 16, frente à...