Subida brutal dos preços da energia é indissociável das opções da UE

A subida brutal dos preços da energia é indissociável das opções tomadas pela União Europeia (UE), denunciou João Pimenta Lopes, deputado comunista no Parlamento Europeu.

As consequências da liberalização e privatização do sector, da manutenção de mercados oligopolistas, nos quais os preços cartelizados e as metodologias adoptadas garantem lucros astronómicos, ou da criação e funcionamento do mercado do carbono, estão a ser sentidas pelos consumidores, sobretudo os mais vulneráveis.

Realçando que a energia é um bem público, o eleito do PCP defendeu que o controlo público e democrático sobre o sector de energia é um requisito fundamental para garantir a sustentabilidade.

Em Portugal, encerrou a Central Termoeléctrica do Pego. A solução apresentada foi a de importar electricidade de países onde também é gerada em centrais a carvão. Ora, «o processo de descarbonização não pode ser feito à custa da soberania energética, dos postos de trabalho, do aumento do custo da energia e quando ambientalmente também não há qualquer ganho já que as emissões se transferem para outro país», considerou.




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