«Discriminações salariais, falsos contratos a termo e recibos verdes, horários de trabalho abusivos, ausência de carreiras, diferenças salariais astronómicas e uma completa inflexibilidade negocial por parte do Conselho de Administração» da Casa da Música, eleito em Junho, foram os motivos destacados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE) para a greve que teve lugar no dia 26 de Novembro, sexta-feira, depois de confirmada na véspera, num plenário.

Os trabalhadores «são novamente geridos de forma autoritária e irresponsável, num clima de perseguições a quem recusa calar-se e de abusos laborais sucessivos», protestou o sindicato da CGTP-IN.

O PCP, que tem intervindo sobre estes temas ao nível da Assembleia da República, marcou presença, através da Direcção da Organização Regional do Porto, na concentração que se realizou na Praça da Casa da Música, pelas 12 horas, reafirmando solidariedade e apoio à luta dos trabalhadores.