O presidente bielorrusso, Alexandr Lukashenko, reiterou a posição do seu país de rejeitar uma confrontação na fronteira com a Polónia que possa causar um conflito militar. O chefe do Estado realçou que o seu governo não envia nenhum refugiado de maneira deliberada através da fronteira e que protege os migrantes bloqueados numa zona fronteiriça da Bielorrússia com a Polónia.

No mesmo sentido, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia, Vladímir Makéi, afirmou que «na União Europeia há muitos que não estão interessados em absoluto em procurar uma solução construtiva para as ameaças e os desafios comuns para a região e para toda a comunidade internacional, em particular a crise migratória e a criação de focos de tensão militar».

O ministro considerou que muitos políticos europeus não querem ir ao fundo do problema, não fazem caso das declarações oficiais de Minsk e «apenas procuram avivar artificialmente as paixões em torno de problemas que na realidade não existem».