Travar a Saint-Gobain

A multinacional Saint-Gobain quer «transformar a fábrica de Santa Iria da Azóia num armazém, dispensando profissionais altamente qualificados na produção de vidro automóvel e prejudicando a economia regional e nacional», acusaram ontem a Feviccom/CGTP-IN e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira.

«É preciso impedir o despedimento colectivo na Saint-Gobain Sekurit», afirmaram, numa nota de imprensa a responder à decisão de fechar a actividade produtiva na fábrica, que a administração revelou na terça-feira, adiantando que já tinha iniciado o processo de liquidação dos 130 postos de trabalho.

Em resposta à justificação patronal de acumulação de prejuízos, o sindicato e a federação contrapõem que, «afinal, o plano estratégico que antes anunciaram era um embuste, porque não só não aumentou a produção como a pretende agora aniquilar e despedir todos os trabalhadores».

As organizações sindicais exigem a intervenção do Governo, «de forma a impedir este atentado contra os trabalhadores e as suas famílias, a produção nacional e a economia do País». De imediato, vão realizar plenários «para decidir as medidas a tomar» e vão solicitar reuniões com os ministros da Economia e do Trabalho.

 



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