Bielorrússia diminui número de diplomatas dos EUA em Minsk
Em resposta a novas sanções impostas pelos Estados Unidos da América, o governo da Bielorrússia instou Washington a reduzir para cinco pessoas, até 1 de Setembro, o número de funcionários na sua embaixada em Minsk.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros bielorrusso, Anatoly Graz, denunciou as acções «abertamente hostis» dos EUA contra o seu país e justificou a medida: «Numa altura em que Washington está a reduzir a cooperação em todos os campos e a tentar sufocar no plano económico o nosso país, objectivamente, não vemos qualquer sentido na presença na Bielorrússia de um número tão importante de efectivos na missão diplomática norte-americana».
A medida adoptada por Minsk surge depois de os EUA terem anunciado um agravamento das sanções contra a Bielorrússia. Estas medidas coercivas e unilaterais, impostas à margem das Nações Unidas e em confronto com o direito internacional, visam sectores-chave da economia do país, abrangendo uma longa lista de empresas e responsáveis.
Para além de exigir a diminuição do número de funcionários da missão diplomática norte-americana, a Bielorrússia também revogou o acordo validando a nomeação de Julie Fischer como embaixadora dos EUA em Minsk, cargo que a diplomata nomeada no início de 2021 não chegou a exercer.
A degradação das relações e a subida de tom entre Minsk e Washington ocorrem num contexto de ingerência e boicote económico promovido pelos EUA e seus aliados – incluindo a União Europeia – contra a Bielorrússia.