Escolas perdem 2000 não docentes
«O Ministério da Educação não providenciou quaisquer medidas para evitar a cessação dos contratos de trabalho de cerca de dois mil trabalhadores não docentes», protestou a Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que promoveu uma acção de luta, na tarde de 28 de Julho, em Lisboa.
Na concentração, que reuniu dezenas de trabalhadores e dirigentes sindicais, junto do ME, o coordenador da federação explicou aos jornalistas que cerca de 1500 trabalhadores, contratados para responder às exigências sanitárias, «vão ver o fim dos seus contratos a 31 de Agosto». A estes, continuou Sebastião Santana, citado pela agência Lusa, somam-se cerca de 500 trabalhadores que têm contratos precários anuais, desde 2017-2018, e que «mais uma vez estão à espera».
A federação da CGTP-IN defende que o Governo deveria transformar em contratos sem termo os contratos a termo destes 2000 trabalhadores. Sebastião Santana sublinhou que é «uma questão elementar de justiça», notando que, mesmo assim, ficariam a faltar assistentes operacionais nas escolas.