Convocada pela União de Jovens Comunistas, Cuba levou a cabo uma ampla jornada de actividades denominada Vitória Popular, no 27.º aniversário do triunfo sobre uma tentativa de derrotar o processo revolucionário.

Em distintas localidades do país caribenho, na quinta-feira, 5, realizaram-se caravanas, feiras universitárias e outras acções para lembrar a data em que o povo, junto ao seu líder Fidel Castro, saiu às ruas para pôr termo a distúrbios alentados pelos Estados Unidos da América.

Mensagens de amor e paz, de rejeição ao ódio e à violência, presidiram aos actos da jornada na ilha, que no passado 11 de Julho viveu novas tentativas de desestabilização também promovidas a partir do território norte-americano.

«Preenchemos com o povo os espaços da capital com ciência e música», declarou à Prensa Latina o presidente da Federação Estudantil Universitária, César González, estudante de Geografia na Universidade de Havana, presente na feira científica e cultural organizada numa concorrida esquina da capital. «Relembramos o 5 de Agosto de há 27 anos, um dia que começou com distúrbios e terminou com a reafirmação da unidade popular em torno de Fidel e da Revolução», explicou.

Outros jovens destacaram a semelhança dos contextos em que ocorreram os eventos de 1994 e de 2021 – a asfixia económica da ilha e o recrudescimento do bloqueio dos EUA –, realçando a necessidade de unidade do povo e dos revolucionários para enfrentar a ofensiva imperialista.

No quadro da jornada, Havana foi palco de uma colorida caravana em que os participantes, empunhando bandeiras de Cuba, desfilaram pela marginal – a pé, em automóveis, tuk-tuks, motas, bicicletas e patins – até La Punta, defronte da baía, onde decorreu um festival de papagaios de papel, com respeito pelas medidas impostas pela situação complexa provocada pela COVID-19.

Como escreveu a UJC nas redes sociais, «os tempos difíceis são os que mostram as grandezas dos povos e Cuba, esta pequena ilha, agiganta-se perante as dificuldades».