Autoeuropa quer fugir às negociações

A Co­missão Sin­dical do SITE-Sul na Au­to­eu­ropa acusa a em­presa de se es­cudar em novos ar­gu­mentos, no caso a «ga­rantia de em­prego» e a «ne­ces­sária fle­xi­bi­li­dade para fazer face à falta de com­po­nentes», para adiar o re­torno às ne­go­ci­a­ções com os re­pre­sen­tantes dos tra­ba­lha­dores e con­di­ci­onar as suas rei­vin­di­ca­ções. Num co­mu­ni­cado de dia 5, a co­missão ga­rante que a em­presa tem «todas as con­di­ções para va­lo­rizar os sa­lá­rios, me­lhorar as con­di­ções de tra­balho, re­co­nhe­cendo de facto o ines­ti­mável con­tri­buto dos tra­ba­lha­dores para os re­sul­tados eco­nó­micos e fi­nan­ceiros ob­tidos pela em­presa ao longo dos anos».

Re­la­ti­va­mente à ameaça de lay-off, o sin­di­cato afirma que a Au­to­eu­ropa tem «me­ca­nismos para fazer face a esta si­tu­ação sem ter de re­correr» a este ins­tru­mento, como aliás tem feito nou­tros mo­mentos. Porém, caso opte pelo lay-off, a em­presa «deve ga­rantir a to­ta­li­dade dos sa­lá­rios dos tra­ba­lha­dores, pois os re­sul­tados fi­nan­ceiros que di­vulgou pu­bli­ca­mente a isso obrigam, não basta dizer que 2020 foi o ter­ceiro me­lhor ano de sempre».




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