Convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), realizou-se no dia 1 uma concentração junto ao Ministério da Saúde. Em causa estavam reivindicações como o aumento do número de profissionais, de modo a que o Serviço Nacional de Saúde possa dar uma resposta cabal ao conjunto de problemas com que está confrontado, para além de matérias de natureza salarial e de carreira.

O presidente do sindicato, José Carlos Martins, considerou «insuficiente» o reforço de enfermeiros no SNS, tendo em conta as necessidades de saúde decorrentes «daquilo que não foi respondido», com ou sem um novo agravar da epidemia de COVID-19. Para o dirigente sindical, está-se perante uma contradição: no dia 1, em que aumenta o número de doentes internados, se acelera o processo de vacinação e se afirma pretender recuperar atrasos, o Governo «impede as administrações de contratar novos enfermeiros, reduz em 50 por cento o valor do trabalho extraordinário, não resolve nenhum dos problemas anteriores e continua a não decidir atribuir a menção de relevante [na avaliação de desempenho]».

Estas são algumas das questões suscitadas num abaixo-assinado com 10 mil assinaturas, entregue nesse mesmo dia nos serviços do Ministério.