A cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação para o desenvolvimento de uma rede de Transporte Colectivo em Sítio Próprio aconteceu no Parque Adão Barata, em Loures. Estiveram presentes vários autarcas, dirigentes do Metropolitano de Lisboa, o ministro do Ambiente e o Primeiro-ministro.

«Podemos dizer que este é um dia histórico para este concelho e que estamos perante uma enorme conquista da população de Loures», começou logo por afirmar Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, na cerimónia.

«Lutámos muito por este objectivo. No mandato anterior retomámos o tema do metro para Loures e Sacavém que estava há anos abandonado pelo município», acrescentou o autarca eleito pela CDU, acrescentando que muitos consideravam aquele objectivo «impossível de alcançar».

«Em Maio de 2017, quando o ministro do Ambiente anunciou os planos de expansão do metro e nada constava sobre Loures, percebemos então que só com um forte envolvimento da população, das entidades, das instituições, das forças políticas do concelho iríamos ter mais força nesta reivindicação», recordou o autarca.

Conquista histórica

O protocolo prevê 12 quilómetros de rede de uma linha em «C», 18 estações – sete delas em Odivelas e 11 em Loures – e abrangência de 175 mil pessoas.

Para Bernardino Soares, este metro «permitirá deslocações rápidas e confortáveis» e «terá um efeito enorme na redução de trânsito de viaturas privadas de e para Lisboa, quer do concelho de Loures, quer de Mafra e do Oeste». Será ainda uma «melhor ligação para o Hospital Beatriz Ângelo e entre os concelhos de Loures e Odivelas». «Aumentará a qualidade de vida das populações», afirmou por fim.