Dando conta do encerramento da campanha europeia para aquisição de 10 milhões de seringas para Cuba, que decorreu sob o lema A solidariedade salva vidas, a Associação de Amizade Portugal-Cuba (AAPC) realça a «grande solidariedade» verificada em Portugal, que arrecadou verbas que possibilitam a aquisição de 203 mil seringas.

A associação valoriza a grande receptividade à campanha, expressando o «apreço pelo povo cubano e a sua revolução e simultaneamente o repúdio pelo bloqueio que há mais de 60 anos os EUA, infringindo todas as normas internacionais, mantêm e agravam». Mesmo em tempo de pandemia, denuncia, as autoridades norte-americanas «não se abstiveram de dificultar e mesmo impedir o acesso a bens fundamentais para o combate a este flagelo, dificultando assim o combate à doença e consequentemente pondo vidas em risco». O bloqueio, garante, é «criminoso« e é «genocídio».

Para além da AAPC, promoveram esta campanha em Portugal a CGTP-IN, o CPPC, a Universidade Popular do Porto e a associação Porto com Cuba.