Protesto a crescer nos transportes

Um plenário de trabalhadores da Carrisbus, para reforçar as reivindicações de valorização das profissões e dos salários, aplicação do Acordo de Empresa (AE) da Carris e integração da Carrisbus na Carris, foi convocado para hoje, dia 13, às 10h30, na Praça do Município, pelo Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP).

Foi convocada greve para dia 20, na Transtejo, durante três horas por turno, cumprindo a decisão do plenário realizado a 28 de Abril, porque a administração e o Governo mantiveram a posição de não aumentar salários este ano.

Os trabalhadores da Scotturb decidiram no dia 5, num plenário em frente das instalações da transportadora, fazer greve a 24 de Maio, por 24 horas. Além do pagamento de créditos vencidos, sem fazer discriminações por causa da filiação sindical, e da valorização dos salários, o STRUP exige da administração que esclareça o futuro da empresa no Concelho de Cascais, onde a Câmara anunciou que no dia 25 a actividade ia passar para outra empresa. Mas a Scotturb informou que contestou em tribunal o resultado do concurso público e ganhou o processo, mas não fez qualquer comunicação aos trabalhadores.

Cumprindo as decisões tomadas no plenário de trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, a 22 de Abril, o STRUP e mais quatro sindicatos (subscritores do AE I) decidiram convocar greve para 25 de Maio, afirmando, no entanto, «total disponibilidade» para negociar e chegar a acordo até lá.
Sindicatos e trabalhadores exigem a valorização das profissões e dos salários, a efectivação do direito ao transporte, o cumprimento estrito de todas as cláusulas do AE e a melhoria do serviço à população.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário convocou, para dia 27, uma greve de 24 horas na CP e na IP, e uma concentração nesse dia, às 10h30, junto ao Ministério das Infra-estruturas. Esta luta tem também a participação da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, cujos sindicatos representam o pessoal da antiga Estradas de Portugal (que, por via da fusão com a Refer, resultou na Infra-estruturas de Portugal).
Os sindicatos da CGTP-IN salientam que os trabalhadores estão há onze anos sem aumentos salariais.

 



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