PCP saudou «Maio de esperança»
«É um Maio de esperança que aqui está e a que quisemos prestar a nossa solidariedade», disse o Secretário-geral do PCP.
Em declarações aos jornalistas, na Alameda D. Afonso Henriques, Jerónimo de Sousa lembrou «aquelas grandes comemorações do 25 de Abril» e salientou que o 1.º de Maio «vai para além de uma comemoração, constitui uma jornada de luta, num quadro tão difícil como temos vivido».
«Com esta grande iniciativa se demonstra que é possível exercer as liberdades, exercer os direitos e, simultaneamente, manter a protecção sanitária», sublinhou, notando que isso ali se fez «com máscara, com distanciamento», mas no País é necessário «o reforço das medidas que levem a que ultrapassemos esta curva tão perigosa, abrindo novos horizontes, particularmente para quem trabalha, que tem sido profundamente fustigado, tal como outros sectores (os pequenos e médios empresários, a restauração, a cultura, o desporto), também eles massacrados por esta situação».
O dirigente comunista – que integrou uma delegação de que também fizeram parte Fernanda Mateus, Francisco Lopes, João Ferreira e Manuela Pinto Ângelo, dos organismos executivos do Comité Central, e membros da DORL e da DORS – voltou a defender que «é tempo de valorizar o trabalho e os trabalhadores, os seus salários, o seu emprego, os seus horários, procurando que os serviços públicos, designadamente o Serviço Nacional de Saúde, continuem a dar resposta, neste quadro de epidemia».