Em greve no 1.º de Maio
Para defenderem o direito ao feriado no Dia Internacional dos Trabalhadores e para darem mais força à exigência de aumentos salariais, a par de outras reivindicações apresentadas à associação patronal e às empresas, os trabalhadores da grande distribuição comercial fizeram greve e integraram-se nas acções promovidas pela CGTP-IN, respondendo ao apelo do CESP.
O sindicato – que deu nota de grande adesão à luta no Minipreço (Grupo DIA), quer em lojas, quer nos armazéns – dirigiu particular crítica a El Corte Inglés, que pela primeira vez decidiu não encerrar no 1.º de Maio. Além de convocar greve, o CESP promoveu concentrações frente às lojas da cadeia espanhola, em Vila Nova de Gaia e em Lisboa (aqui com a participação de Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN).
Foi igualmente convocada greve dos trabalhadores do sector social (santas casas da Misericórdia e instituições particulares de solidariedade social), exigindo aumento dos salários e valorização das categorias e carreiras profissionais, bem como admissão de mais pessoal, pagamento do trabalho extraordinário prestado e em dívida, e pagamento em dobro do trabalho em dia feriado.