O trabalho, a honestidade e a competência têm hora marcada para voltar a Almada

Mais de 600 pessoas participaram, sexta-feira, 30, na apresentação pública de Maria das Dores Meira como candidata à presidência da Câmara Municipal de Almada (CMA). A CDU avançou com um programa ambicioso para o concelho.

«Servir Almada e os almadenses»

A iniciativa – na Praça da Liberdade – arrancou com a actuação de Sofia Lisboa e Vanessa Borges, que trouxeram músicas de resistência, luta e liberdade.

António Matos, vereador eleito nas listas da CDU, independente, deu conta da participação, naquele encontro e em tão grande número, das «gentes que militam» nas colectividades e clubes desportivos, mas também de artistas e criadores, dos homens e mulheres da solidariedade social, dos professores e educadores, dos combatentes da liberdade, dos trabalhadores dos mais diversos sectores de actividade e das autarquias locais, juntas de freguesia e órgãos municipais, e de autarcas de várias gerações.

«Esta é a candidatura que Almada precisa para interromper o actual estado de paragem e regressão» que a actual maioria PS conduziu o concelho e «retomar os caminhos do desenvolvimento» que a CDU vinha prosseguindo, afiançouAntónio Matos.

Município de Abril
Também o Secretário-geral do PCP, na intervenção que encerrou a apresentação, destacou a necessidade de «devolver» aquele «município de Abril» à gestão CDU. «Aqui estamos a dar garantias de que o projecto CDU prosseguirá o trabalho e a obra que transformou este concelho numa referência da Área Metropolitana de Lisboa (AML)», afirmou Jerónimo de Sousa, frisando: «Quatro anos de gestão PS sobraram para ver como Almada andou para trás, na sua vida cultural e popular, nas condições de trabalho e nos direitos dos trabalhadores da autarquia, no apoio ao movimento associativo e às dezenas de colectividades que são a seiva da vida social e colectiva deste concelho», bem como «na qualidade do serviço público, na capacidade de realização e obra». «Muita propaganda, muita promessa na linha do que o PS nos habitua, mas pouco ou nada feito, quando não o inverso do prometido», acusou.

Como «força de exemplo» da «obra e trabalho» em sucessivos mandatos de centenas de eleitos da CDU, o dirigente comunista destacou, na impossibilidade de os enumerar a todos, Maria Emília e José Manuel Maia, que são «expressão» da «dimensão colectiva do projecto da CDU, onde se funde a participação de eleitos e não eleitos». Sobre Maria das Dores Meira, o Secretário-geral do PCP referiu que a candidata «transporta consigo o valor indesmentível de uma obra feita em Setúbal pela mão da CDU».

Entre muitos outros, a iniciativa contou com a participação de Victor Cavaco, do Partido Ecologista «Os Verdes», de João Geraldes, da Associação Intervenção Democrática, de André Martins e Manuel Pisco, já anunciados como os primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Setúbal, respectivamente, Joaquim Judas, ex-presidente da CMA, Bruno Dias e Ana Mesquita, deputados do PCP na Assembleia da República, e Armindo Miranda, da Comissão Política do Comité Central do PCP.

Concelho virado para o futuro

O primeiro compromisso que Maria das Dores Meira assumiu foi o de «estar perto dos almadenses, de ouvir, a cada momento, o que têm para nos dizer» e de «esclarecer e avaliar com rigor o que é urgente e o que pode esperar». «Servir as populações no Poder Local ou no Serviço Público exige de nós disponibilidade total para ouvir, dialogar, decidir e concretizar», reforçou a candidata a presidente da CMA.

Para a «edificação de um concelho virado para o futuro que se afirma na AML», a candidataconsiderou ser prioritário o «lançamento de um programa de construção de habitação pública, em parceria com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, destinada ao arrendamento acessível e renda apoiada e à requalificação dos bairros municipais de iniciativa pública», concluir «o processo de revisão do Plano Director Municipal e desenvolver instrumentos de gestão territorial para áreas chave do território» e implementar «um plano de acção integrado para a valorização e qualificação da frente costeira e ribeirinha de Almada».

Assumiu também o compromisso de «promover e qualificar a oferta de transportes públicos, em especial com a melhoria da intermodalidade, do serviço prestado e da sua eficiência ambiental». Nesta matéria, «é nossa firme vontade iniciar a expansão da rede do Metro de Superfície até à Costa da Caparica e ao Seixal e retirar o Metro de cima de terra no centro de Almada, acabando com as dificuldades geradas por este meio de transporte, hoje indispensável para todos nós», uma obra que «levará mais do que um mandato a concretizar», disse Maria das Dores Meira.

Outra das propostas da CDU passa por criar uma rede municipal de modos suaves, com corredores pedonais e cicláveis, articulada com as principais interfaces de transportes públicos.

Quase a terminar, a candidata falou na necessidade de «melhorar a eficiência dos serviços municipais». «Vamos apostar na valorização» dos trabalhadores municipais e «na melhoria das condições em que trabalham», uma vez que estes «são o motor da CMA» e, todos os dias, «põem em movimento a enorme máquina que é esta autarquia», sublinhou.

 



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