Estudantes debatem problemas

No seguimento de um manifesto da Associação de Estudantes (AE) da Escola Artística António Arroio, de Lisboa, 30 AE de Norte a Sul do País debateram os problemas do Ensino Secundário. Os testemunhos trazidos convergiram na necessidade de garantir as condições para um regresso à escola em segurança e alertou-se para o facto de o ensino à distância ter agravado as diferenças socioeconómicas entre estudantes, que se reflectirá na realização dos Exames Nacionais.

Na reunião concluiu-se que, mais do que nunca, é preciso contratar mais funcionários, para dar resposta às exigências do combate ao vírus, mais professores, permitindo a redução do número de alunos por turma, e mais psicólogos. Também aqui surgiram testemunhos de direcções que impediram o direito à realização de eleições para as AE e de Reuniões Gerais de Alunos.

Na primeira semana de aulas presenciais, este grupo de AE entregará uma carta ao ministro da Educação e promoverá uma semana de protesto por mais investimento na Escola Pública para que se garanta as condições de segurança necessárias.

Lutar na Madeira
Na Madeira, a JCP contactou, no dia 24 de Março, com os estudantes da Escola Secundária Francisco Franco. Para os jovens comunistas, é necessário mais e melhores condições nas escolas, meios humanos e materiais, obras e modernização das salas, equipando-as de novas tecnologias e de comodidades, sendo também importante garantir água quente nos balneários aos alunos que praticam desporto e refeições escolares gratuitas e de qualidade para todos os estudantes.

Outra das reivindicações passa por manuais escolares gratuitos para todos os alunos do ensino obrigatório, situação que já acontece no restante território nacional e na Região Autónoma dos Açores.

 



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